Tozé Seguro disse hoje que a intenção de concessionar a televisão "serve alguns interesses, mas não serve o País”. Francisco Louçã diz que o Governo se prepara para subsidiar lucros garantidos de uma empresa privada com o dinheiro dos portugueses. O Zé dos Azóis diz blá, blá, blá.
Não é verdade o que dizem? Até prova em contrário, é verdade,
sim senhor.
Então qual é o problema? O problema é gente como o Tozé, o Francisco
Anacleto e o Zé dos Anzóis terem razão. Um governo que se põe em posição de
ouvir isto da boca de quem o diz, é um governo de cócoras.
Mas pode um governo tutelado politicamente por gente como
Miguel Relvas estar noutra posição? Não pode.
Relvas concentra tudo que de mau tem a política: carreirismo
― que começa nas “jotas” ― improviso
facilitista, vulgo golpismo, defesa camuflada e indevida de interesses, e
ausência de pudor social.
Gente como Relvas vive numa trincheira que a põe ao
abrigo da justiça institucional, da justiça das massas amotinadas, também chamada justiça social, eventualmente da justiça divina. Pelo menos, é o que pensa e comporta-se
em conformidade. Normalmente acaba mal. Mas
esse mal só vem depois do que fizeram. Infelizmente.
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