terça-feira, 11 de setembro de 2012

'BIG' ESPANTOS

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Em dado momento, no passado, cerca de 13,7 mil milhões de anos atrás, no preciso momento do Big Bang, a distância entre as actuais galáxias era zero. O universo estava "esmagado" num ponto de dimensão zero, ou seja, era uma esfera de raio zero. O tempo não existia—o Big Bang foi o início do tempo. Antes, não havia antes e a ciência não pode pronunciar-se sobre esse antes.
Aristóteles—muito nhurro, como já informámos—dizia que a matéria era contínua e não formada por partes. Democritus achava, mais inteligentemente, que era constituída por pequenos corpos. Hoje sabemos que é assim e que a matéria é um autêntico jogo de bonecas russas, umas dentro das outras—há imensas partículas que se dividem noutras partículas, blá, blá, blá. A cada partícula corresponde uma anti-partícula com a mesma massa e carga eléctrica contrária. O electrão negativo  tem o positrão positivo, o protão positivo tem o anti-protão negativo e por aí fora. Só que a anti-matéria sumiu—ninguém sabe onde anda. Observa-se fugazmente nos laboratórios, mais nada.  Quando uma partícula de matéria se encontra com a correspondente de anti-matéria, aniquilam-se, isto é, desaparecem e  dão lugar a energia, sobretudo electromagnética, do tipo da luz que nos alumia, das ondas da rádio que nos informa, etc. Significa isto que, além de nós, há um anti-nós—eu e o anti-eu, tu e o anti-tu, blá, blá, blá—ele há coisas!... Felizmente, não encontramos o anti-nós (penso eu), porque nos aniquilaríamos mutuamente, dando origem a energia, talvez a algum noticiário da TSF!
Um segundo depois do Big Bang, a temperatura ficou mais fresca, cerca de 10 mil milhões de graus Celsius, ou seja, mais de mil vezes a temperatura do centro do Sol. Era mais quente que Beja, mas semelhante à temperatura do rebentamento duma bomba atómica—imaginem o que o Irão anda a tramar!
Este modelo do Big Bang começou a ser construído por dois senhores chamados George Gamow  e Ralph Alpher. Gamow tinha senso de humor e conseguiu covencer outro cientista nuclear, Hans Bethe, a dar o nome como autor do artigo. E porquê?  Porque Gamow achou apropriado que os autores dum artigo sobre a origem do universo fossem Alpher, Bethe e Gamow, próximo das três primeiras letras do alfabeto grego, alfa, beta e gama!
E, para terminar, mais uma laracha. Alan Guth, cientista do Massachussets Institute of Technology, estudou a inflação do universo, que não é a mesma inflação das patacas com que se preocupa a Senhora Merkel, mas a expansão do universo, e chegou à conclusão—comprovada posteriormente—que no início o universo se expandia, numa fracção de segundo, 100000000000000000000000000000 de vezes. 
Não inventei nada—vem tudo nesse livro de Stephen Hawking que está lá em cima!
...eh, eh, eh...
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