Às 4 horas e 45 minutos da madrugada do dia 1 de Setembro
de 1939, fez há horas 73 anos, o cruzador alemão "Schleswig-Holstein" abriu fogo sobre a
guarnição polaca do Westerplatte
Fort, na actual Gdansk, protagonizando a primeira operação militar da II Guerra
Mundial, que viria durar cerca de 6 anos. Quase simultaneamente, 62 divisões
germânicas da Wehrmacht e 1.300 aviões da Luftwaffe iniciaram o ataque à
Polónia.
Em 3 de Maio, Hitler
tinha ordenado aos generais que preparassem a operação, mas os militares não a
consideravam oportuna, dada a necessidade de reforçar a frente Ocidental. O
envolvimento a Leste enfraquecia ainda mais as fronteiras de Oeste por onde a
França e a Inglaterra poderiam atacar. Mas o Führer acreditava que a Polónia cairia rapidamente
no papo, após um ataque relâmpago—blitzkrieg—e
que, nem Chamberlain, nem Daladier—primeiros-ministros de Inglaterra e França—se
iriam envolver porque eram líderes indecisos, fracos e cagarolas. Queriam
tratados de paz, conversa fiada, blá, blá, blá; tudo menos guerra. Era a jogada
do rapaz Adolfo.
No mesmo preciso dia, às 8 horas da manhã, a Polónia
pediu ajuda militar à Inglaterra e à França, dada a velocidade com que os
alemães entravam no seu território, apoiados por vagas demolidoras de
bombardeamentos aéreos e pelas divisões blindadas. Nem os aliados ocidentais
previram que a eficácia germânica fosse assim—caíram de cu. Ainda esperaram que
Adolfo fosse sensível aos seus apelos para se moderar, mas nada! E só no dia 3
de Setembro, às 5 horas, declararam guerra à Alemanha nazi. Estava iniciada a
mais sangrenta guerra da humanidade—até hoje...
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