Há dias, Medina Carreira—um homem em estado de vinagre permanente
que, infelizmente, tem razão mais vezes do que era desejável—declarou
para quem quis ouvir que Portugal está a ser governado por fedelhos. Tal e qual.
Não estou de acordo porque Medina Carreira errou por
defeito: além dos fedelhos, ainda há os sacanas videirinhos a governarem-se, e
os incompetentes, sendo que alguns acumulam mais que uma das qualidades.
Os fedelhos já sabemos quais são. É o conjunto de
personalidades que nunca fizeram nada na vida além de colarem cartazes do
partido em épocas eleitorais, carregarem bandeiras nos comícios e constituírem
uma coisa parecida com os "Super-Dragões", ou os "No Name
Boys", ou a "Juve Leo". Adicionalmente, tiraram licenciaturas em
universidades como a Independente, a Lusófona, a Internacional, blá, blá, blá,
e arranjaram empregos bem remunerados, frequentemente através da Maçonaria.
Os sacanas videirinhos que se governam estão aí com o
rabo de fora e são representados por esse expoente máximo que é o Relvas, vindo
da jota, licenciado na Lusófona, maçom diplomado, e envolvido com várias
empresas onde aufere pingues ordenados.
Portugal está doente. No Instituto do Emprego e Formação Profissional
(IEFP), numa época em que o desemprego é das maiores chagas sociais, diz a vox
populi que as "cunhas" determinam a escolha dos contemplados
com emprego. Há dias, num anúncio publicado pelo IEFP, terá escapado no anúncio
a recomendação "Só admitir a Vera Pereira", motivo de agitação nas redes socias. Octávio
Oliveira, Director do IEFP, diz que foi um lapso—evidentemente que foi porque essas coisas fazem-se,
mas de forma a não figurarem nos anúncios—e acrescenta que os procedimentos do
IEFP "impedem que as cunhas se generalizem". Isto é, cunhas sim, mas sem
generalizar. Não estou a afirmar que Octávio Oliveira é corrompido, mas tenho a
certeza que é incompetente. Quantos Octávios Oliveira há no nosso
País em situações com responsabilidade? Muitos seguramente, vindos das jotas de
todos os partidos, da Universidade Lusófona, da Maçonaria, e até do Benfica, do
Sporting e do FêQêPê. Uma trampa em que um corpo ainda vivo fede como se já estivesse em adiantado estado de putrefacção! Portugal está a apodrecer vivo!
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