A Nação sentiu um frisson quando soube do facto. A Pátria anda vergada ao peso da austeridade a que—com a Graça de Deus—o regime democrático nos trouxe, qual piloto bêbado no meio de tormentosa procela. Excluem-se, naturalmente, os governos do Zezito, em que a prosperidade nos bafejou a ponto de quase irmos daqui a Madrid em menos dum fósforo!
A iniciativa de Tozé foi uma luz ao fundo do túnel, um
raio a cruzar a Via Láctea, um feixe de micro-ondas cósmicas chegadas do Big
Bang, o fim do princípio, parafraseando Churchill. O português levantou a cabeça—o
que não fazia há anos—para olhar Tozé e Aníbal de Boliqueime. Tenhamos fé,
ouviu-se um pouco por todo o lado, do Minho a Timor—que ainda acredita em nós—do
bidonville de Paris a St. John da Terra Nova. A expectativa é enorme, só
comparável à que rodeia o futuro do casal Yannick Djaló e Luciana Abreu—Lucy
para os amigos.
Neste momento, a agenda de Aníbal—mais carregada que a de
Obama, com uma visita aprazada a Alguidares de Baixo para inaugurar uma rotunda,
a ida ao Sabugal para lançar a primeira pedra do novo castelo, e a deslocação a
Fermentelos para dar o pontapé de saída no jogo entre Traquinas A e Traquinas B—não
permite marcar a data do histórico encontro com Tozé. Mas tenhamos calma,
porque Roma e Pavia não se fizeram num mês e ainda há tempo. Antes que o Orçamento
do Estado para 2013 entre em vigência, já Aníbal terá posto um ponto final em Coelho, qual Sampaio com Santana, e teremos de imediato a segunda versão
do Zezito com nova roupagem, ou seja, todos vestidos com avental. Vai ser um
ver se te avias!
.
Sem comentários:
Enviar um comentário