Passos Coelho, Vítor Gaspar, Paulo Núncio, blá, blá, blá, também dizem ao povão "Loucura!—não vês o que te dou eu?" sem perceberem que não podem dar a esse povão o que é dele; e que eles e quejandos administraram e administram tão mal.
Nuno Magalhães, líder da bancada do CDS no Parlamento—por
acaso, e só por acaso, também da Maçonaria—lançou hoje um desafio ao
Governo, durante o debate na Assembleia. Disse Magalhães que o Orçamento é "um trabalho em progresso, em que
podem ser introduzidas alterações".
Para um dos partidos do Governo, como se conclui da
autópsia, é altura de meter a marcha à ré, não porque
perceba que o povão não pode ser tratado assim, mas porque é politicamente
perigoso fazê-lo—como dizia o outro, pior que um crime, é um erro. E a distribuição das pastas, com um nadinha de sacanice e
falta de vergonha bem doseadas, permite-lhe demarcar-se da impopularidade e
conquistar terreno ao PSD—Paulinho das Feiras espreita todas as brechas e está na
cara, como dizia eu ontem, qual a razão das mensagens transatlânticas do Relvas
sobre "rumar" toda a gente para o mesmo lado. O Relvas PIM tem medo
do Paulinho—e
tem razão para tal!
Um dia destes o Relvas PIM acorda sem o carro do
ministério à porta e nunca ninguém mais lhe vai mandar SMS classificados, nem o
Carvalho, ex-expião do SIED, nem outro do mesmo jaez.
É caso para dizer: Oh Relvas PIM, isto está duro!
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