quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O ORÇAMENTO EM CONSTRUÇÃO

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O operário em construção de Vinicius, quando o patrão lhe gritou "Loucura!não vês o que te dou eu", respondeu "Mentira!não podes dar-me o que é meu".
Passos Coelho, Vítor Gaspar, Paulo Núncio, blá, blá, blá, também dizem ao povão "Loucura!—não vês o que te dou eu?" sem perceberem que não podem dar a esse povão o que é dele; e que eles e quejandos administraram e administram tão mal.
Nuno Magalhães, líder da bancada do CDS no Parlamento—por acaso, e só por acaso, também da Maçonaria—lançou hoje um desafio ao Governo, durante o debate na Assembleia. Disse Magalhães que o Orçamento é "um trabalho em progresso, em que podem ser introduzidas alterações".
Para um dos partidos do Governo, como se conclui da autópsia, é altura de meter a marcha à ré, não porque perceba que o povão não pode ser tratado assim, mas porque é politicamente perigoso fazê-lo—como dizia o outro, pior que um crime, é um erro. E a distribuição das pastas, com um nadinha de sacanice e falta de vergonha bem doseadas,  permite-lhe demarcar-se da impopularidade e conquistar terreno ao PSDPaulinho das Feiras espreita todas as brechas e está na cara, como dizia eu ontem, qual a razão das mensagens transatlânticas do Relvas sobre "rumar" toda a gente para o mesmo lado. O Relvas PIM tem medo do Paulinhoe tem razão para tal!
Um dia destes o Relvas PIM acorda sem o carro do ministério à porta e nunca ninguém mais lhe vai mandar SMS classificados, nem o Carvalho, ex-expião do SIED, nem outro do mesmo jaez.
É caso para dizer: Oh Relvas PIM, isto está duro!
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