domingo, 6 de abril de 2014

AQUECIMENTO GLOBAL

.
Quando as gerações futuras olharem para trás e conhecerem o alarme sobre o aquecimento global que surgiu no fim do Século XX, muito se intrigarão como tal preocupação pôde ter ocorrido. Admirarão o pânico com o aumento de 0,45% da temperatura média entre 1975 e 1998, quando aumentos similares ocorreram  entre 1860 e 1880 e entre 1910 e 1940, sem que nenhum alarme tenha daí resultado. Verão estes aumentos modestos como parte do aquecimento global iniciado no princípio do Século XIX, quando o mundo emergiu da Pequena Era Glacial, em que a Terra arrefeceu durante 400 anos.
Ficarão chocados pela extensão do medo resultante de projecções de computadores que se revelaram desesperadamente erradas quando, nos anos a seguir a 1998, o aumento previsto da temperatura cessou virtualmente. Mas, particularmente, acharão divertida a quase religiosa reverência para uma organização estranha, o "Painel Intergovernamental para a Mudança do Clima" das Nações Unidas (IPCC), que será então visto, não como um corpo científico, mas apenas como um grupo de pressão política. Foi constituído nos anos 80 do Século passado por um pequeno grupo de cientistas politicamente persuasivos que se tornaram fanaticamente devotos da crença de que, com o aumento do dióxido de carbono, a temperatura global subirá necessariamente, assumpção que a evidência viria a mostrar estar errada. [...]

Assim começa um artigo publicado ontem no jornal "DailyTelegraph", da autoria de Christopher Booker, jornalista polémico em relação a muitas coisas politicamente correctas, mas que acerta algumas na mouche. Leia o artigo todo aqui.
.

Sem comentários:

Enviar um comentário