De
forma simples, Jesus de Nazaré foi um homem e pregador vulgar que viveu durante a ocupação da Terra
Santa pelos romanos, no Século I. Os romanos
executaram-no, como fizeram com muitos nacionalistas e religiosos judeus por
falar contra a autoridade e os abusos dos ocupantes da sua terra.
Depois da morte de Jesus,
os seguidores—uma pequena seita conhecida por Nazarenos—proclamaram que
ele era o Messias anunciado nos livros sagrados e voltaria em breve para
completar os actos esperados do Messias. A maioria dos judeus da época rejeitava
esta crença, como todo o Judaísmo ainda faz hoje. Eventualmente, Jesus
tornou-se a referência central de um pequeno movimento religioso que viria a
evoluir para o Cristianismo.
Jesus é visto como falso Messias, por não satisfazer os preceitos contidos nas Escrituras:
- Ser judeu praticante, descendente da Casa do Rei David
- Ser apenas homem, em oposição a Filho de Deus
- Trazer paz ao mundo
- Juntar todos os judeus em Israel
- Reconstruir o Templo de Jerusalém
- Unir a humanidade no culto do Deus dos judeus e na observância da Torah.
Houve mais
falsos Messias, o mais importante dos quais, depois de Jesus, terá sido Simão
bar Kokhba, líder duma desastrosa revolta contra os romanos, em 132 DC, que
quase levou à extinção do Judaísmo na Terra Santa.
Jesus não é figura importante para os judeus que, no entanto, respeitam os seus ensinamentos—o Judaísmo advoga respeito por todos os povos e todas as fés.
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Ariela Pelaia in about.com
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