quarta-feira, 2 de abril de 2014

MORRA A DÍVIDA. MORRA ! PIM !

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[...] Relendo o manifesto, não se encontra, contudo, um parágrafo—uma frase—que condene o desvario perdulário que conduziu o país ao endividamento externo a que se chegou. A dívida parece caída do céu—ou por obra e graça da “crise internacional iniciada em 2008”—, como se um dia, sem ninguém esperar, o pesadelo nos tivesse desabado em cima.
E, no entanto, o manifesto conta com assinatura de vários ex-ministros—e alguns deles das Finanças—, pessoas supostamente bem informadas sobre os bastidores da desgraça. Mas nem uma palavra. [...]

Dinis de Abreu in "SOL"
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