domingo, 13 de abril de 2014

ORA TOMA !

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Sabia que Darwin, de quem não me canso de falar, publicou um livro intitulado “The Expression of Emotions in Man and Animals” (1872), em que defendia serem muitas expressões faciais universais, ou seja, traduzindo o mesmo estado psicológico em todo lado, qualquer que seja a raça, a cultura, a latitude, a longitude e por aí fora?
É verdade: publicou mesmo e a obra tem sido motivo de polémica. E sabe porquê? Porque a ser como Darwin teorizava, isso significa que os homens (humanos para o Dr. Soares) têm todos a mesma origem e há quem ache serem os brancos descendentes de um antepassado mais evoluído que o antepassado dos negros.
Têm sido feitos estudos em circunstâncias, locais, culturas e raças diferentes e os resultados, embora não para todas as emoções, são coincidentes para muitas delas. Isto é, o esquimó, o índio brasileiro ou americano, o tibetano, o chinês, ou o aborígene australiano fazem a mesma cara quando vêem e ouvem o Zezito, o Dr. Soares, o Tozé, o Passos Coelho, o Relvas ou o Alberto João. Não é a mesma cara para todos, mas é a mesma cara para cada um―sempre a mesma; não falha!
O que Darwin não previu, consegui eu constatar. Embora a cara possa ser diferente para cada uma das personalidades citadas, como referi e muito bem, há gestos que são comuns com todos. Por exemplo, abotoar o bolso onde têm a carteira os indígenas referidos, ou bater energicamente com o punho direito fechado na área de flexão do cotovelo esquerdo, também chamada sangradouro, ao mesmo tempo que flectem este, também com o punho desse lado fechado (o que os espanhóis chamam de corta mangas).
Publicarei brevemente uma edição corrigida e aumentada do livro de Darwin, de que darei conhecimento aos meus abençoados leitores, que merecem. 
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