Quase sempre, não concordo com metade do que José António
Saraiva escreve no "SOL". Saraiva é um homem muito inteligente, mas
toda a gente eructa burrices, Saraiva incluído. No último número do jornal, metade
do que diz sobre Durão Barroso é fantasia. Mas não é essa parte que interessa.
Interessa, por exemplo, esta:
Mas com Durão Barroso
sucedeu o contrário.
Uma das primeiras vozes
a atacá-lo foi Mário Soares—que falhara a eleição para presidente do Parlamento
Europeu, derrotado pela francesa Nicole Fontaine, e não lidou bem com o sucesso
de Barroso.
Mas aqui tratava-se
claramente de despeito: depois de um insucesso internacional, Soares tinha
dificuldade em aceitar que Barroso fosse escolhido para desempenhar um cargo
europeu, ainda por cima muito mais importante. [...]
Tal e qual! Já aqui o disse. Soares é videirinho e rasca.
Tem dor de cotovelo em relação a Barroso. Com os seus modos altivos, é um palaciano parolo e deslumbrado. Parafraseando, Soares é um autómato que deita pr'a fora o
que a gente já sabe que vai sair. E ainda há quem duvide que Soares não vale
nada e que nem é inteligente nem decente, nem zero! PIM!
Que nunca mais se cala. Um saco!...
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