[...] A Pátria empobrecida e sem muita esperança de enriquecer
tão cedo substituiu a ideia de “enriquecer” pelo rancor aos políticos que a
levaram a esta situação, venham eles de onde vierem e tragam o que trouxerem. [...]
Este é um trecho do artigo de Vasco Pulido Valente no
"Público" de hoje. Anotei porque é exactamente o que sinto. Não tenho
partido, nem posso ter nas actuais circunstâncias. O problema—se isso é
problema—surge quando chega o momento de votar. A abstenção ou voto nulo são
hipóteses, embora inconsequentes. Sobra o voto no palhaço, Tiririca, Beppe
Grillo, ou José Manuel Coelho. É o modo mais eficaz de manifestar o que se
pensa dos políticos, na esperança ingénua e pouco provável de que se
sintam insultados.
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