Luís Figo, interrogado por jornalistas, negou ser amigo
do Zezito. Fica-lhe bem—na realidade, a amizade não era grande carta de
recomendação. Mas Figo vai mais longe e aqui é que eu queria chegar. Perante
provável dúvida do jornalista, declarou que tem direito à presunção de
inocência. Aí está!
Portugal está a transformar-se num País com grande cultura
jurídica, graças às trapalhices das classes de elite que pela graça de Deus nos
regem. Conceitos como a referida presunção de inocência, segredo de justiça,
trânsito em julgado, in dubio pro reo,
separação de poderes e por aí fora são hoje utilizados no barbeiro, na taberna,
na obra e durante os intervalos no Estádio da Luz. O golo foi feito em posição
de fora de jogo? É difícil dizer e, portanto, in dubio pro reo. Valente!...
Nuno Crato não faz nada na Educação?! É verdade—quem manda
na educação é Mário Nogueira. E porquê? Porque não há separação de poderes. E
porque ninguém dá uns estalos a Nogueira? Porque há presunção de inocência e
também porque in dubio pro reo. Tal e
qual. Baril.
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