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Os deputados da posta do meio queriam mama. O Lelo com
dois lês e o Couto sem lê nenhum prepararam o biberão, aqueceram o leitinho,
furaram a tetina e, quando estava quase pronta a mamada e os tribunos com água
na boca fazendo beicinho de clarinetista, eis que surge o Zé Povinho. Para trás
cáfila de comilões, gritou com voz de Adamastor. Se quereis mama, ide mamar na
teta da vossa mãe.
Assustados, os parlamentares metem o rabo entre as pernas,
qual rafeiro apanhado a roer a vitualha do dono, largam o osso e informam a Nação
que até não gostam de entrecosto. Foi tudo um mal entendido—embora,... embora...
lhes pareça... que é inconstitucional... tirarem-lhes a subvenção vitalícia... Assim o diz
essa ternura de menina prodígio que dá por Isabelinha, também Moreira.
O comportamento de tais cafajestes é inaceitável e dá imagem
do que são. Perante a situação do País,
aquela choldra de energúmenos está-se a cagar para isso e vai tratando da
vidinha, despudoradamente, à luz da ribalta, a ver se cola. Como não cola, foi
tudo a mangar, pois então?
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