sexta-feira, 28 de novembro de 2014

É SÓ MASSA ! MAIS QUE O SALGADO !

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A imagem é uma ilustração desenhada na NASA e mostra um buraco negro com  ventos  turbulentos de gás em volta, algum a ser "engolido". Os buracos negros são corpos astronómicos resultantes do colapso de estrelas cujo combustível (hidrogénio) se esgotou, provocando enorme diminuição do volume. Do fenómeno resultam astros relativamente pequenos, com massa—ou quantidade de matéria—imensa. Como se o nosso Sol ficasse com dimensão inferior à Lua, para dar um exemplo inventado por mim e que pode não estar completamente correcto mas dá ideia aproximada do fenómeno.
A gravidade dos corpos é tanto maior quanto maior é a massa e menor o volume. Assim, as estrelas, ao transformarem-se em buracos negros aumentam enormemente a força gravítica—ou da gravidade. Tão enormemente que tudo que se aproxima é atraído e nunca mais de lá sai—nem a luz consegue vencer a atracção do buraco e, por isso, não se vêem (daí o nome). Identificam-se indirectamente pela influência que têm no espaço celeste, nomeadamente na propagação da luz e outras radiações que, não sendo absorvidas por passarem ao largo, são desviadas.
O tamanho destes buracos é variável. Alguns são muito grandes; outros muito pequenos. Há buracos pouco maiores que um átomo com a massa de uma montanha. Quase todas as galáxias têm um, habitualmente em posição central.  A Via Láctea—nosso lar—não fica atrás. Também tem um, pois então?! Tem massa 4 milhões de vezes superior à do Sol e está a 27 mil anos/luz de nós, o que se me afigura prudente manter.
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