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A imagem é uma
ilustração desenhada na NASA e mostra um buraco negro com ventos
turbulentos de gás em volta, algum a ser "engolido". Os buracos negros são corpos astronómicos resultantes
do colapso de estrelas cujo combustível (hidrogénio) se esgotou, provocando
enorme diminuição do volume. Do fenómeno resultam astros relativamente pequenos,
com massa—ou quantidade de matéria—imensa. Como se o nosso Sol ficasse com dimensão
inferior à Lua, para dar um exemplo inventado por mim e que pode não estar
completamente correcto mas dá ideia aproximada do fenómeno.
A gravidade dos
corpos é tanto maior quanto maior é a massa e menor o volume. Assim, as
estrelas, ao transformarem-se em buracos negros aumentam enormemente a força gravítica—ou da gravidade. Tão
enormemente que tudo que se aproxima é atraído e nunca mais de lá sai—nem a luz
consegue vencer a atracção do buraco e, por isso, não se vêem (daí o nome). Identificam-se
indirectamente pela influência que têm no espaço celeste, nomeadamente na
propagação da luz e outras radiações que, não sendo absorvidas por passarem ao
largo, são desviadas.
O tamanho destes
buracos é variável. Alguns são muito grandes; outros muito pequenos. Há buracos pouco maiores que um átomo com a massa de uma montanha. Quase todas as
galáxias têm um, habitualmente em posição central. A Via Láctea—nosso lar—não fica atrás. Também
tem um, pois então?!
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