Aguiar-Branco, Ministro da Defesa, foi a Timor fazer
não sei quê, provavelmente uma trampa inconsequente. Aguiar-Branco—bem como qualquer
outro ministro português—não devia ir a Timor enquanto os timorenses não
reconhecessem a má educação e primarismo, para dizer o mínimo, revelados na
forma como expulsaram magistrados portugueses que ali se encontravam em missão
de cooperação. Um acto claro de hostilidade se fosse praticado por gente
decente. Felizmente, não foi o caso. Xanana Gusmão é tosco e tem bebido pouco
chá ao longo da vida—talvez, só tuaca.
Interrogado por um jornalista sobre se aproveitara a
oportunidade para pedir desculpa ao Ministro português, respondeu agastado: "Eu
ofendi Portugal? Acha que eu ofendi Portugal? Acha que eu ofendi Portugal?”.
Naturalmente que, segundo os parâmetros encefálicos de
Xanana, a coisa não teve a mínima importância e ele não ofendeu ninguém—foi
tudo matéria trivial. Mas as coisas ensinam-se e ensinar Xanana era uma boa
forma de cooperar com Timor.
O mal é que o Governo português come e cala e, mais dia
menos dia, vem outro arroto mal cheiroso de Díli. Somos muito amigos, mas
devagar! Vai ser malcriado para o raio que te parta.
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