Afinal, são botas de cano baixo; provavelmente "Gucci"
ou equivalente, porque o Zezito, em matéria de estilo, não limpa o cu a nenhum
caco. Desde Vilar de Maçada que está habituado a só calçar o melhor e não
acredito que caminhasse em Paris com botas de sola de pneu.
Leio também no "Expresso"—o "The
Times" fala nisso—que os advogados já tomaram o problema das botas em
mãos. Adicionalmente, há outra matéria importante para tratarem, pois o
"Barbas" do Benfica ofereceu-lhe um cachecol do clube (para sacana já
chegava o Vale e Azevedo) que ficou retido pela autoridade prisional; e ainda
um edredão que o jornal não esclarece se é de penas, ou de pena, inclinando-me eu
para a primeira hipótese, uma vez que o Zezito ainda não está a cumprir pena.
Devemos reconhecer que Zezito protagoniza um dos casos
jurídicos mais complexos da História de Portugal, a par dos da herança
Sommer, do BES, dos submarinos e da situação pré-Tordesilhas. Quando as coisas começavam a ficar claras para
o juiz Carlos Alexandre, surge o problema das botas, do edredão e do
cachecol do "Barbas"—mais uma bota para o juiz descalçar. As botas do Zezito ainda vão subir ao Supremo! Ai vão, vão.
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