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Em Dezembro pretérito—começo assim para acertar o estilo com
a matéria que segue—António Costa declarou, urbi et orbi, que a TAP tem a
importância que as caravelas tiveram na era dos descobrimentos. Ontem, mergulhou
mais na profundeza do pensamento gerado no córtex cerebral de que é
usufrutuário e anunciou que sem a TAP, Portugal é apenas um jardim à beira-mar
plantado. Dois inspirados desarrincanços, fruto de himalaias de reflexão,
originalidade e espírito virado para a analogia criativa.
Não fico surpreendido porque desde a primeira hora constato
a superioridade do pensamento costeiro que—pese embora o nome—é de longo curso,
muito longo mesmo. Costa navega com destreza no alto mar das ideias, entre
ondas insofridas que fazem mor o dano que o perigo, e de tal capitão só se
espera ventura, felicidade e paz.
Alto-forno de reflexão, manancial incontido de chispa, farol
de estratégia política, oráculo de Atena, Costa é a nossa esperança. Demos
todos as mãos para a sua eleição, única forma de dentro de quatro anos nem
jardim termos. Ganda Costa!...
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