segunda-feira, 5 de junho de 2017

OS "CRUZADOS" DA ERA ESPACIAL

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Mr. Sajid Javid é um muçulmano ilustre no Reino Unido que escreve hoje um artigo no The Times, a propósito dos últimos acontecimentos de terror naquele País. A conversa é conhecida: que o Islão é uma religião de paz e concórdia, que condena a violência, que os radicalizados são gente anormal e não representativa do Islão, rebabá. Muito bem — já "captámos" a mensagem há muito tempo, não somos burros e até a entendemos; mas os radicalizados continuam a matar gente inocente em nome do Islão. 
A porra é essa, com vossa licença e do senhor Sajid Javid, que respeito, não digo muito, mas alguma coisa.
Religiões há muitas, do que não vem grande mal ao mundo... excepto no que ao Islamismo diz respeito. Contam-se pelos dedos os casos de violência movidos por convicções religiosas em todo o planeta, incluindo paragens recônditas e incivilizadas. Mas o Islão não pára de matar gente barbaramente em nome do seu Deus generoso e bom. 
Dizem os que, alegadamente, acham mal tal prática que são os "radicalizados" — termo novo para designar bandidos — que o fazem por enviesada interpretação dos textos sagrados. E a pergunta é tão somente esta: o problema reside na "interpretação" ou no "interpretado"? É que não acontece com outras fés e há passagens nos livros sagrados do Islão que podem dar lugar a tropismos para a violência. Passagens que saem — simultaneamente — quer da boca do Senhor Sajid Javid, quer da boca  dos energúmenos que matam selvaticamente homens, mulheres e crianças inocentes. Qualquer coisa está a falhar no Islamismo  é mais que evidente!

PS  O referido no texto aplica-se, igualmente, às Cruzadas dos católicos do antigamente. Mas essas acabaram. Já não há cruzados (Trump não tem estatuto para tal); mas radicalizados, há cada vez mais. 
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