sábado, 12 de maio de 2018

A LENGALENGA DO SOL

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O "nosso" Sol não durará para sempre, e "nosso" vai entre aspas porque não é nosso, nem de ninguém — não tem dono. Mas, dizia eu, que não dura eternamente; ou seja, daqui a 4 ou 5 mil milhões de anos, acaba-se o "petróleo", neste caso o hidrogénio, e deixa de gerar radiação como agora, fundindo pares de átomos de hidrogénio, formando hélio e gerando quantidades literalmente astronómicas de energia que nos ilumina, aquece, alimenta através da fotossíntese, orienta, anima a alma, rebabá.
Se fosse maior — afinal de contas é uma estrela pequena — o núcleo colapsava e o invólucro ia "pelos ares" constituindo o que se chama supernova. Como é pequenota, o mais certo é formar o que se chama erradamente nebulosa planetária, constituída por poeira e gás, "iluminados" pelos restos do núcleo da antiga estrela e com dimensões muito maiores, que esta. Vai "engolir" Mercúrio e Vénus e aproximar-se da Terra, com dimensão medonha em relação a esta — ver figura. Por essa altura, já os gelos fundiram, os oceanos evaporaram e a vida acabou. Nada de Festivais da Canção, Orçamentos de Estado, histórias socráticas burlescas, FêQuêPê campeão Nacional, cavalos a correr, meninas a aprender e por aí fora. Receio bem já não estar cá para ver! 
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