sexta-feira, 1 de março de 2019

A ESTRELA QUE NOS ALUMIA

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O Sol existe há 4,5 mil milhões de anos e está quase a atingir o meio da sua vida, restando-lhe cerca de 6 mil milhões. Ocorrerá então enorme explosão, “engolindo” os planetas que o rodeiam, incluindo a Terra, e pondo um ponto final nas formas de vida que conhecemos. Tal não irá “bulir” com a expansão do Universo, provavelmente destinada a nunca acabar, deixando para trás espaço frio e vazio. Esta é a única previsão de que os cosmologistas actuais podem falar.
A visão de que o homem é uma espécie que ficará para trás não é assumida por muitos, especialmente por razões religiosas. É aceitar que ele representa o fim da evolução natural de Darwin, o cume, o seu máximo. 

Naturalmente, se aceitarmos a ocorrência de fases cósmicas cíclicas, admitir-se-à que se inicie novo “programa evolutivo”, com criaturas diferentes de tantas, ou mais, novas espécies. O Homo sapiens não pode tomar-se, cosmologicamente, como elemento indispensável ― nesse aspecto vale muito pouco.
Mais que o homem, valem as leis da Física e da Química, referindo apenas estas duas para simplificar. Reger-se-á o Universo remodelado por essas mesmas leis, ou terá outras diferentes, como matéria repele matéria na razão inversa da massa e directa do quadrado da distância?
O nosso conhecimento actual não tem respostas para muitas questões deste tipo e, seguramente, nunca terá. É matéria para especulação filosófica, a qual permite explicar aos outros aquilo que não percebemos; digo eu, com o máximo respeito por ela. 

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