Alberto João Jardim, também conhecido simplesmente por Alberto João na terra onde impera, fez declarações à chegada à dita terra, vindo da Finlândia e Croácia, onde não sei o que foi fazer e, provavelmente, ele também não.
Declarou Alberto João que "o País não está em condições de aguentar mais medidas de austeridade" e que "o grande problema é reanimar a economia". Assim mesmo! Alberto João acredita que a solução para a Pátria, de que as suas ilhotas privadas são parte integrante, é construir mais dez auto-estradas de dois quilómetros e meio nas referidas ilhotas, quatro túneis de 37 metros e doze centímetros de comprimento e acrescentar treze milímetros à pista do aeroporto. Dá para pôr três quartos da população da Região auto-assumidamente Autónoma mas dependente das contribuições dos contnentais, a comprar bens de quarta necessidade e permitir-lhe a ele, Alberto João, perpetuar-se no poder até ao dia do Juízo Final, se a carreira política não for interrompida por alguma desgraça.
Falo nisto porque Alberto João, à chegada à principal ilhota,
justificou o secretismo da viagem que acabava de fazer com a existência de uns
psicopatas que estão com obsessões acerca da sua pessoa e que neste momento são
pessoas que considera perigosas e, portanto, por uma questão de segurança e
dada a insistência desses psicopatas não diz onde está! (a sintaxe é
de Alberto João).
Isto é, Alberto João deu um passo ascensional na sua já
longa carreira política que toda a gente julgava ter chegado ao ápice: Alberto
João é alvo apetecível para terroristas! Não sabemos ainda se terroristas
insulares, se contnentais, se talibãs, se agentes a soldo da CIA, ou mercenários
da Primavera Árabe. Mas urge que os SIED intervenham para assegurar a
tranquilidade laboral de Alberto João, sem a qual a pérola do Atlântico não
sairá do buraco em que ele a meteu.
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