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A fotografia em cima foi feita no passado dia 2 de Junho pelo
satélite "Earth Observing-1", da NASA, e mostra a Cratera Luizi, na República do
Congo, com a cor natural, sem retoques.
Tem 17 km de diâmetro máximo e 2 km de diâmetro mínimo. Na parte
superior existe uma orla a toda a volta com 350 m de altura e a superfície
interna está parcialmente coberta de vegetação.
Descoberta em 1919 por geólogos alemães, não despertou
grande interesse, sobretudo por ser de muito difícil acesso. Só em 1990, depois de fotografada por um satélite,
se organizou a equipa que tem procedido ao estudo da estrutura geológica e
publicou os resultados o ano passado.
A análise das rochas encontradas demonstra que se trata
da cratera resultante do impacto de um
meteorito com cerca de 1 km de diâmetro, deslocando-se à velocidade de 72.000
km/hora. O impacto terá ocorrido há 575 milhões de anos, 300 milhões antes do
aparecimento dos primeiros dinossauros.
Ao contrário de outros planetas, que só têm crateras por
impacto de meteoritos, na Terra, dada a existência de placas tectónicas, as
crateras podem ter outras origens, nomeadamente vulcões. O estudo das rochas
presentes no local é indispensável para perceber como se formaram, como aconteceu com esta.
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