Segundo o "Diário de Notícias", Zita Seabra, ex-militante e ex-dirigente do PCP, acusa o Partido de ter espionado ministérios e instituições militares, sob a orientação da falecida República Democrática Alemã. Para isso, o falecido, perdão, referido PCP contaria com a colaboração de Alexandre Alves, patrão da FNAC, que autorizaria a instalação de microfones nos aparelhos de ar condicionado comprados por aquelas instituições.
Imaginem que o empresário colaborador com o PCP tinha uma fábrica de sanitas! Provavelmente, a colheita de informação seria ainda mais frutuosa. Não, não é o que estão a pensar — longe de mim tal ideia: detesto vulgaridade!
É que os interesses do PCP — e da RDA, claro — eram mais do género resíduos urbanos,
e aí sim, aí a informação podia ser fundamental e mais perigosa para a
democracia nascente, que veio a desabrochar e deu no que está à vista.
Felizmente que foi no ar condicionado. Sorte a nossa!
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