No início do ano, 370
importantes e indispensáveis fundações portuguesas foram sujeitas a um censo
obrigatório, cujas primeiras conclusões se conheceram hoje. Segundo o porta-voz
do Governo, tais instituições fundamentais têm 1.896 administradores. A média,
como se pode calcular, é superior a 5, sendo que há um número não conhecido que
tem 10 administradores — provavelmente bem remunerados e com mordomias como
carro, telefone, água de rosas para se lavarem por baixo e outras coisas indispensáveis
ao exercício do mister. E o número total
de colaboradores é de 34.367, ou seja, quase 100 por cada uma.
Sei que a política
do pleno emprego é louvável e é preciso implementá-la. E sei que a essa rapaziada
da administração das fundações — uma multidão — deve ser garantido o direito
ao trabalho porque a Nação recebe em
troca o fruto do seu labor profícuo — muito mais valioso que os magros euros
que gasta com eles — e poupa no subsídio
do desemprego. Em boa verdade, nem percebo porque não são 34.367
administradores e 1.896 colaboradores — o resultado seria o mesmo
e havia mais gente feliz.
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(A Fundação Mário Soares recebeu 1,33 milhões do Estado e ficou isenta do pagamento de 220 mil euros de impostos ao património)
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(A Fundação Mário Soares recebeu 1,33 milhões do Estado e ficou isenta do pagamento de 220 mil euros de impostos ao património)
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