Diz o jornal "Sol" que Macário Correia entrou na Festa do Pontal com o rabo entre as pernas e saiu com o rabo no mesmo sítio. Macário é um parvo — já aqui o disse, mas não é de mais repetir — que caiu em desgraça. Além de fazer umas borradas em Tavira, segundo os tribunais, agora entrou com vento da ré na rota de Isaltino, o chamado Isaltinus modus operandi, da cascata de recursos até ao Juízo Final. Torna-se incómodo para o partido do governo uma personagem assim. O passo seguinte é a candidatura independente contra outro candidato do PSD para fazer o pleno da borrada.
Passos Coelho dá uma no cravo e outra na ferradura — mais na ferradura que no cravo — mas não é mau tipo; e gente como Macário deve dar-lhe volta ao estômago. Também me parece ser suficientemente educado para não lhe ler a cartilha com todas as letras e o problema é esse: há umas letras indispensáveis com gente assim que não posso dizer aqui quais são. Passos Coelho tem de ter explicações com um sargento de cavalaria dos antigos, daqueles que estão reformados há bastante tempo, porque esses dominam bem tal matéria. E, em caso de muita necessidade, contratar dois jagunços para dar uma carga de porrada a Macário. Não fizeram isso com Isaltino e o resultado está à vista.
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