UM AÇAIME POR FAVOR

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Ahmadinejad, Presidente do Irão que vemos em cima ao colinho dos guarda-costas e que tem um parafuso mal atarraxado no encéfalo, aproveitou o chamado Dia de Jerusalém ou coisa parecida, para arrotar, com vossa licença porque Ahmadinejad não eructa. Arrotou Ahmadinejad que a singela existência do Estado de Israel é um insulto à humanidade e uma afronta para todas as nações do mundo — especialmente para o Irão, digo eu.

Já andámos quase doze anos no Século XXI; já passaram mais de oito séculos desde a infeliz ideia das cruzadas cristãs que não lembrariam ao Diabo; o mundo está mais manso como dizia Louçã do Zezito; nasceu a Organização das Nações Unidas; mas ainda há cruzados: Ahmadinejad é um deles. Ahmadinejad nasceu predestinado para a missão divina de exterminar os infiéis e converter toda a Terra ao reino do Islão. E não pára até o conseguir; ou até os israelitas o mandarem pelo ar com uma bombarda inesperada.

Um alucinado assim é um perigo para o Homo sapiens, literalmente uma ameaça capaz de desencadear uma reacção de fissão nuclear em cadeia, mortal para o planeta. Diz-se que a sociedade tem direito de se defender de quem ameaça a sua integridade. Neste momento, não se vê no horizonte ameaça maior que o primata Ahmadinejad e pergunta-se o que dizer se Israel se antecipar numa acção preventiva. Vai ser uma coisa complicada, mas quem podia pôr um freio em Ahmadinejad não fez nada até agora.

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