A principal razão da vontade de morrer dos doentes é a dor. As estatísticas mostram que não e que a maior parte deles querem suicidar-se porque estão com depressão.
O segundo mito é que o progresso nos meios de suporte de
vida da Medicina a prolonga até ao limite do insensato e os doentes querem
fugir a isso. A verdade é que a eutanásia é uma prática que já vem do tempo da
antiga Grécia, quando não existiam os recursos de suporte da vida actuais.
O terceiro é o de que há muita procura, para usar uma
expressão infeliz mas clara. Não é verdade. Nos Estados Unidos é solicitada por
cerca de 0,2% dos doentes terminais e, na Holanda com três décadas de tradição,
a percentagem não vai além dos 10%.
O quarto é que permite uma morte "santa", o que
não acontece muitas vezes. Porque tem de ser o doente a tomar os medicamentos
letais—é suicídio e não eutanásia—eles são administrados em formas orais. Os vómitos são
frequentes—em 7% dos casos num estudo holandês—e 15% dos doentes podem esperar
horas e dias para morrer. Na Holanda, em
18% dos casos, foi necessária a intervenção do médico para acabar com a vida dos
moribundos. Mas nalguns países essa intervenção do médico é interdita, o que
pode transformar o suicídio num calvário.
Para melhor esclarecimento, se conseguirem sem
assinatura, o melhor é ler o artigo completo aqui.
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