terça-feira, 23 de outubro de 2012

PRIMEIRO MINISTRO DE PORTUGAL !!!

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O Presidente socialista da Câmara de Matosinhos escreveu um livro. Como o outro que se atirou do 10º andar e ao chegar ao 2º dizia "até agora não me aconteceu nada", digo eu nesta fase da notícia. Mas ao chegar ao rés-do-chão tomei conhecimento que o dito livro tem prefácio do Zezito. Tal e qual—o singular pensador político Zezito.
Começo por citar esta tirada de rebenta canelas: "O dever do político é dizer o que se pode e deve fazer, não é explicar porque é que não se deve fazer nada”—além do estilo camiliano, fica a nata do pensamento. Já tínhamos percebido que o Zezito sempre fugiu de não fazer nada, precisa e exacta razão porque fez as burrices necessárias para deixar a Pátria falida.
Mas com o andar da carruagem a prosa e a ideia vão apurando. Exemplifique-se.
“A retórica da futilidade convida a inacção, a descrença, a expiação. A acção política esclarecida, principalmente nos momentos difíceis, exige confiança, decisão, vontade”.
Um brinco mal empregado no livro de um edil anónimo e a merecer pedra e o escopro de Rodin. Acho que a Secretaria de Estado da Cultura não tem desculpa se não eterniza uma peça assim.
Cesse tudo que a antiga Musa canta que outro valor mais alto se alevanta. Que grande cavalgadura!
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