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Maria
Luís Albuquerque, Ministra da Fazenda da Lusitânia (Deus seja louvado pela graça), disse hoje que infelizmente
há poucos indígenas ricos, o que a obriga a sacrificar a classe média para poupar
os que têm menos recursos.
A notícia de que há poucos
ricos deixa-me exultante—é que já houve muitos abastados cá no sítio. Provavelmente
terão sido reduzidos à penúria com a
política igualitária do Governo, conduzida pela Ministra de Estado e da Fazenda. Foi a
primeira etapa estratégica do executivo, presume-se, embora o resultado ainda
não seja nítido.
A seguinte—em curso,
admito—será a de acabar com a classe média também e reduzir todos à condição de indigência. É a justiça social em pleno, jamais conseguida
antes de Pierre Pas Lapin.
Mas na mesma intervenção, Maria Luís afirmou ainda que, "em relação aos aumentos da EDP e da Lusoponte, e sem particularizar nenhum caso, há muitas responsabilidades que
resultam de compromissos passados que o Estado, enquanto pessoa de bem, vai cumprindo".
Fica-se descansado depois
de ouvir a governante. O Estado é pessoa de bem—já o dizia o Doutor Salazar—e
respeita compromissos passados. Todos os pensionistas e funcionários públicos são
testemunhas do fenómeno. Mas esses não interessam —o citado aplica-se apenas a compromissos "estratégicos".
E pela Marie Louis não vai
nada? TUDO!...
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