domingo, 2 de novembro de 2014

CRÓNICA DE ESCÁRNIO E MALDIZER

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Enquanto os partidos do governo discutem o futuro da coligação, António Costa procura uma coligação só dele. Até ver, diversos indícios sugerem que a dita acontecerá com o Livre, potentado com o qual o PS se reúne frequentemente. Trata-se de uma aliança peculiar, tendo em conta que as recentes sondagens colocam os socialistas no limiar da maioria absoluta e o Livre no limiar da inexistência. É verdade que Rui Tavares, fundador, rosto e grande líder desta simpática agremiação, garante que o Livre representa "uma nova geração de votantes e um novo segmento do eleitorado". Mas também é verdade que o comum dos mortais necessita de microscópio para detectar essa geração e esse segmento. [...]

Alberto Gonçalves in "Diário de Notícias"
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