[...] Já
bastavam os abalos na confiança em sectores como a banca e as grandes empresas.
Ver a mais alta administração do Estado vulnerável desta forma, é mau de mais.
Soa a fim de tempos, fim de regime, fim. Quando, afinal, precisávamos
urgentemente de acreditar na possibilidade de novos princípios.
Graça
Franco in site da Renascença
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Julho de 2013: António Costa não vai aplicar taxas
turísticas em Lisboa. Janeiro de 2014: António Costa quer afastar hipótese de
taxas turísticas em Lisboa, embora não a "exclua em absoluto".
Novembro de 2014: António Costa anuncia taxas turísticas em Lisboa.
O processo evolutivo acima não se limita a demonstrar a
coerência do dr. Costa, aliás banal no seu ofício: sobretudo oferece uma
amostra do que acontecerá às restantes juras do salvador da pátria quando (é
proibido dizer "se") ocorrer a salvação. Entretanto, a gente
diverte-se, por um lado com os apoiantes do dr. Costa que justificam os
impostos deste enquanto criticam os do Governo, por outro com os apoiantes do
Governo que parodiam os impostos do dr. Costa enquanto fingem ignorar os
próprios. Por cá, o debate político é assim sofisticado. [...]
Alberto Gonçalves in "Diário de Notícias"
.
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