Este ano, o buraco do ozono sobre a Antárctica atingiu o
máximo de extensão em 11 de Setembro, com uma área de 24,1 milhões de
quilómetros quadrados, aproximadamente a superfície da América do Norte. No ano
passado, a área máxima foi de 24,0 milhões, quase igual à deste ano. O maior
buraco observado até agora foi de 29,9 milhões, no dia 9 de Setembro de 2000. O
valor deste ano é comparável ao de 2013, já referido, e aos de 2010 e 2012.
Sobre 2011, não tenho informação.
Como é sabido, o ozono é um gás raro da atmosfera, cuja
molécula tem três átomos de oxigénio (O3), que é tóxico para o homem e outras
formas de vida na troposfera (perto da Terra), mas importante a níveis mais
altos—na estratosfera—onde filtra algumas radiações do espectro solar com
comprimento de onda baixo, na faixa dos ultravioletas, especialmente
ultravioletas B e C.
Os chamados buracos de ozono ocorrem no início da Primavera
das regiões polares, quando o Sol começa a chegar lá depois da noite polar, e
são muito maiores no Polo Sul (Antáctica) que no Norte (Árctico) por razões
diversas. Tais buracos são depois preenchidos com ozono proveniente de outras latitudes
(mais baixas), o que teoricamente pode levar à sua depleção nessas latitudes.
Por enquanto, o problema é teórico porque ainda não aconteceu, de forma nítida.
Tal como com o aquecimento global, há teorias, com os seus defensores e detractores.
É a vida...
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