segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O 'BES' DA ESTRATOSFERA

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Este ano, o buraco do ozono sobre a Antárctica atingiu o máximo de extensão em 11 de Setembro, com uma área de 24,1 milhões de quilómetros quadrados, aproximadamente a superfície da América do Norte. No ano passado, a área máxima foi de 24,0 milhões, quase igual à deste ano. O maior buraco observado até agora foi de 29,9 milhões, no dia 9 de Setembro de 2000. O valor deste ano é comparável ao de 2013, já referido, e aos de 2010 e 2012. Sobre 2011, não tenho informação.
Como é sabido, o ozono é um gás raro da atmosfera, cuja molécula tem três átomos de oxigénio (O3), que é tóxico para o homem e outras formas de vida na troposfera (perto da Terra), mas importante a níveis mais altos—na estratosfera—onde filtra algumas radiações do espectro solar com comprimento de onda baixo, na faixa dos ultravioletas, especialmente ultravioletas B e C.
Os chamados buracos de ozono ocorrem no início da Primavera das regiões polares, quando o Sol começa a chegar lá depois da noite polar, e são muito maiores no Polo Sul (Antáctica) que no Norte (Árctico) por razões diversas. Tais buracos são depois preenchidos com ozono proveniente de outras latitudes (mais baixas), o que teoricamente pode levar à sua depleção nessas latitudes. Por enquanto, o problema é teórico porque ainda não aconteceu, de forma nítida. Tal como com o aquecimento global, há teorias, com os seus defensores e detractores. É a vida...
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