sábado, 17 de janeiro de 2015

DESTAQUE

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[...] As regras do processo penal do facto e da culpa não permitem alguns trocadilhos ambulantes exóticos que esses sim, nos deixariam à mercê de novos totalitarismos. Provavelmente, o ensaio de certas mistificações visa um fim oculto: travestir presos comuns de hipotéticos ‘presos políticos’ como meio de lavar crimes económicos e impedir as autoridades judiciais, se for o caso, de apurarem as responsabilidades penais concretas, sejam elas de quem forem.

Maria José Morgado in "Expresso"
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