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Na China acontecem histórias bizarras. Ai Weiwei é o mais conhecido artista do País, co-autor do “Ninho das Aves”, o estádio olímpico. Com uma exposição em curso na galeria "Tate Modern", em Londres, é também um crítico do regime chinês e está, pelos dois motivos, sob os holofotes da opinião pública internacional.
Ai Weiwei planeou uma reunião em Xangai para Domingo a fim de protestar contra as autoridades. Recebeu a visita da polícia meia hora depois da meia-noite para lhe dizer não quererem que ele fosse a Xangai. Alegou ser isso impossível, pois já tinha anunciado a ida. Sugeriram-lhe que dissesse estar sob prisão domiciliária. Respondeu não poder dizer tal, se não estava sob prisão domiciliária.
Três visitas mais da polícia e continuação da discussão na Sexta-Feira de manhã. Às 13H30 disseram-lhe que estava sob prisão domiciliária.
Fim da história.
A pressão internacional começa a ter efeito na China: vislumbra-se alguma hesitação nas medidas arbitrárias das autoridades, que procuram evitar mais conversa sibre a matéria nos media do mundo. É um progresso.
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