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O inefável candidato Alegre disse hoje na cooperativa de vinhos e maçã de Moimenta da Beira que os juros da dívida estão a subir e há uma ameaça gravíssima à soberania nacional, à nossa autonomia de decisão, a maior desde o 25 de Abril. Ainda anteontem, acrescentou, o primeiro-ministro disse que não nos íamos ajoelhar perante ninguém, mas não se ouviu uma palavra do Presidente da República.
Está mal!...
O Senhor Presidente ajoelha-se quando vai à missa e está bem. Mas, tirante isso, não se deve ajoelhar, nem para apanhar um caído. E deve proclamá-lo publicamente, em alto e bom tom. São, afinal, estas matérias que distinguem um estadista como Alegre de Cavaco, candidato sem ética republicana, que se cala.
Alegre é dos que nunca se cala. Aliás, na Rádio de Argel perdeu muitas e boas oportunidades de estar calado. Mas não! Calar-se? Jamé. Vejam se ele foi à cooperativa dos vinhos e da maçã e se calou – era o que faltava!
Em minha opinião, Cavaco deve visitar rapidamente uma associação de criadores de bicho da seda, de caracóis, ou coisa de importância equivalente, e não se calar: se Alegre, que é só candidato, não se cala, porque se cala Cavaco, que é Presidente?
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010
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