terça-feira, 9 de novembro de 2010

MÃO ESTENDIDA E ALUCINAÇÃO

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"A retórica de ataque aos mercados internacionais não cria um único emprego. Devemos fazer o trabalho que nos compete por forma a reduzir a nossa dependência do financiamento externo sempre com uma grande preocupação de distribuir com justiça os sacrifícios que são pedidos aos portugueses" - palavras de Cavaco Silva, hoje.

Muito bem! Se o País não andar à deriva, os mercados não metem medo. Já sabíamos isso. Mas quem colocou o país a viver acima das possibilidades, não fez as reformas que tinha de fazer, inventou obra pública alucinante de baixa rentabilidade, com muita corrupção à mistura, e não tem feito outra coisa a não ser enganar os portugueses, tem a culpa e, como não a assume porque está agarrado ao poder como lapa, deve ser removido da posição onde ainda cria mais caos.

Infelizmente, nem o Parlamento, nem o Presidente da República, têm peito para agir. Como dizia Raul Vaz há dias no “Diário Económico”, para isso é necessário saber honrar uma classe a que se pertence e coragem para assumir o custo de uma decisão política. Atributos que o político Cavaco Silva simplesmente não possui. Agradeço os conselhos de Cavaco Silva, mas agradecia ainda mais que fosse um Presidente a sério.
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