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Alegre, o Manuel poeta, na continuação do calvário que é estar há meses embrulhado numa candidatura sem audiência por causa dessa maçada política que é o Orçamento do Estado, falou hoje novamente, e disse coisas importantes. Por exemplo: “O nosso futuro político vai-se decidir nas eleições presidenciais, a 23 de Janeiro” – mais nada! Seja, ou Alegre, ou o Apocalipse.
Mas disse mais: Ninguém contará comigo para pôr em causa o direito dos trabalhadores, o Serviço Nacional de Saúde, a Segurança Social pública, a educação". Recordo que o único trabalho com alguma responsabilidade entregue ao vate Alegre em toda a sua vida foi a Secretaria de Estado da Comunicação Social, em 1977, ainda ele não estava senil. E qual o saldo dessa acção governativa? Alegre fechou o jornal “O Século” e toda a obra social que lhe estava associada, sem mais nem menos. Ganda Alegre!
Sobre as linhas de orientação na resposta à crise, Alegre acusou a direita de querer aumentar a competitividade da economia com base "na flexibilização e na desvalorização do trabalho" e defendeu como alternativa "a inovação tecnológica e social e a incorporação de saber", bem como a "responsabilidade social das empresas. Esta é a conversa típica de quem não faz ideia, nem aproximada, do que é a realidade. Sabe Alegre do que fala quando perora sobre essa coisa de incorporação do saber e de responsabilidade social das empresas? Não sabe! É só conversa da boca para fora, está à vista.
Não apoio Cavaco Silva porque estou farto de tabus, parolices e atitudes de cágado lusitano. Mas com este lunático palavroso do outro lado, que fazer meus Senhores?
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