terça-feira, 9 de novembro de 2010

REI DE ESPADAS

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Chávez da Venezuela é um homem grandemente perturbado. O culto de Bolívar atinge paroxismos de ridículo e macabro mau gosto. Diz-se que costuma deixar um lugar vago na mesa de algumas refeições para o espírito de Bolívar se sentar, mas parece ser tal história inventada pelos que já não têm paciência para o aturar. Verdade, isso sim, é que mandou exumar os restos mortais de Bolívar para se certificar de que é ele mesmo que está no túmulo e saber como morreu o libertador. Os historiadores dizem que Bolívar morreu de tuberculose, mas Chávez acha tal pouco digno para um herói como ele. Segundo o ditador, terá morrido vítima de um rival colombiano, que é coisa mais digna para um ícone da pátria.

Frequentemente, empunha a espada de Bolívar em aparições públicas, e mesmo a meio dos discursos inflamados que faz; espada que é um sabre de ouro encastoado com mais de mil diamantes, rubis e outras pedras preciosas. E quando visita alguns chefes de estado, oferece-lhes, entre outras coisas, réplicas das insígnias de Presidente da Venezuela, e réplicas douradas da espada. Fidel Castro e Mahmoud Ahmadinejad já levaram com elas.

Na fotografia acima pode ver-se Chávez com Kadafi já com as insígnias de Presidente e em vias de apanhar também com a espada – dois palhaços. Não li em nenhum jornal se Sócrates também teve direito a espada, mas suspeito que não. Talvez um valete de espadas, e foi um pau.
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