Quando era Presidente da Câmara de Tavira, dizem os tribunais ouvidos, Macário cometeu graves ilegalidades e foi condenado a suspensão do mandato que exerce agora na Câmara de Faro. Recorreu para o Supremo Tribunal Administrativo e este confirmou a sentença.
Como a Justiça em
Portugal permite apelar a sucessivas e intermináveis instâncias que vão até ao
Juízo Final, Macário diz estar tranquilo e tem razão para estar: desta vez recorreu
para o Tribunal Constitucional — é o Isaltinus modus operandi que a
experiência já mostrou ser eficaz. E quando a "peregrinação" estiver
a aproximar-se do termo, com um qualquer tribunal europeu incluso, mais o
Conselho de Segurança da ONU, eventualmente o Consistório Cardinalício Ordinário
do Vaticano, duas coisas podem acontecer: ou já morreu toda a gente, juízes,
advogados e Macário; ou Macário filia-se na maçonaria, se não está já filiado,
e a maçonaria resolve, como o Liedson.
Os "democratas portugueses" transformaram a Justiça na trampa que é e está à vista. E porque
transformaram? Porque isso lhes dá enorme tranquilidade — eis a resposta óbvia.
Sabem que toda a gente pensa assim, toda a gente o diz na rádio, televisão, jornais
e graffiti das paredes, mas eles fazem de conta que não é com eles a conversa.
Até são capazes de abanar as orelhas, em sinal de concordância, quando lhes
dizem tal coisa. Uns trastes!
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