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O Telescópio Espacial Spitzer, da NASA, "vê" radiação
infravermelha, melhorando 3 vezes as observações do telescópio Hubble que "vê"
apenas radiação do espectro visível para os olhos humanos. Com tal geringonça,
os astrónomos conseguiram corrigir o conhecimento sobre a velocidade de
expansão do universo.
Como é sabido, o Big Bang ocorreu há 13,7 mil milhões de anos e, desde
então, o universo matem-se em expansão permanente, como descobriu em 1920 o
astrónomo americano Hubble, que dá o nome ao telescópio. Em 1990, constatou-se
que a expansão se fazia a velocidade sempre crescente—como se uma bomba
rebentasse e o ar e objectos arrastados por ele se afastassem infinitamente do
centro da detonação e fossem ganhando velocidade, em vez de pararem ao fim de tempo
maior ou menor. O cálculo da velocidade de expansão é feito a partir da
avaliação do efeito Doppler—red shift—na radiação que nos chega dos outros
astros. Os dados agora obtidos dizem que a expansão por
megaparsec—aproximadamente 3 milhões de anos/luz—é de 74,3 ± 2,1 km por
segundo.
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