Newton Minow, foi presidente da Comissão Federal das Comunicações do Estados Unidos, é co-autor do livro “Inside the Presidential Debates: Their Improbable Past and Promising Future”, e foi moderador do primeiro debate na televisão entre candidatos presidenciais naquele País, Kennedy vs Nixon, em 1960. Directa ou indirectamente, participou em 27 dos 28 debates realizados depois.
Hoje, Minow escreve no "The New York Times" a respeito da transmissão esta noite do frente-a-frente entre Obama e Romney, sendo o texto sobretudo a súmula da evolução desses eventos nas eleições americanas. Mas Minow diz a terminar uma coisa inspirada, a título de conselho—Minow: "Deixem-me dar-vos um conselho, que é o de, depois de assistirem ao debate na Quarta-Feira (hoje), desligarem a televisão e abstraírem do corrupio que se segue—falem sobre o discutido com a vossa família, com os amigos, com os vizinhos, com os companheiros de trabalho. Vocês são muito mais espertos que os comentadores. E em 6 de Novembro é a vossa decisão que conta, não a deles".
Minow é jornalista e autor de quatro livros sobre media e sabe do que fala. Para
mim, está tudo certo—completamente!
Para mal da nossa vida, a maior parte dos lusitanos—talvez
não só—tem a cabeça "feita" pelos jornalistas, comentadores, e
profissionais de ofícios correlativos, frequentemente gente de terceira água—para
ser benevolente—com cultura abaixo de cão, prosápia de pavão e independência de
besta de tiro.
No meio de
tantos observatórios do nosso torrão
que não servem para coisa alguma—fala-se em 119!— porque não um observatório
para observar o viés mental do Zé, decorrente da comunicação social que temos.
Observatório com serviço ligado directamente a estação privativa de tratamento
de efluentes tóxicos. Assim mesmo.
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