sábado, 24 de março de 2012

FORMIGA BRANCA

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O Tribunal de Contas realizou uma auditoria à empresa Parque Escolar e tirou conclusões: uma pouca-vergonha, comportamento megalómano, despautério, e caso de polícia; com a cobertura de José Sócrates e dos ministérios da Educação e das Finanças!
Para se ter uma ideia, o custo por aluno das escolas intervencionadas variou entre 5.524 euros na fase 1 do programa, e 30.258 euros na fase 3. A empresa deve ter percebido que estava a pisar mole e foi acelerando, não em movimento uniformemente acelerado, mas em movimento astronomicamente inclassificável, com a cobertura de José Sócrates e dos ministérios da Educação e das Finanças!
De acordo com o Tribunal, os encargos assumidos pela Parque Escolar, com empréstimos bancários para suportar o investimento, serão quase impossíveis de suportar pelo Estado. Quer dizer que os janotas responsáveis pela empresa fizeram obras das mil e uma noites em 64% das escolas - das 332 previstas no programa - gastaram mais 218,5% do que o estimado e deixaram o resto sem nenhuma hipótese de intervenção, condenadas a cair aos bocados no futuro; com a cobertura de José Sócrates e dos ministérios da Educação e das Finanças! Catita!
Não vale a pena continuar porque, além de caso claro de polícia, o referido prende-se com a tal formiga branca que devora o País, de que falávamos há dois dias: a “obra feita”. E também com a aversão ao miserabilismo reaccionário e à política “salazarenta”! Tudo com a cobertura de José Sócrates e dos ministérios da Educação e das Finanças!
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