Quinta-Feira, a "Moody’s" anunciou mais um corte no rating da "Nokia", para B1, quatro níveis
abaixo da nota de investimento, com uma perspectiva negativa. É o segundo corte
no rating que a empresa finlandesa sofre em menos de dois meses, por parte de
duas agências diferentes. Os constantes problemas no fluxo de caixa e na fraca
procura pelos seus produtos são a razão apontada pela "Moody’s" para a revisão em
baixa da nota.
Mesmo com o
despedimento de 20 mil trabalhadores e do primeiro corte nos dividendos em 143
anos, a empresa não está a ser capaz de melhorar as suas finanças. Em nove
trimestres, a "Nokia" perdeu mais de 5 mil milhões de euros.
É verdade! Por isso, a Finlândia, desde há uns tempos,
baixou a bola e começou a falar mais de mansinho. Antes, eram só arrotos a posta fechada
de pescada número 5 do Chile. Os países do Sul tinham de entrar na linha e
aprender à custa deles e não eram os contribuintes finlandeses que os iam
manter. Agora, arrota a chicharro marado e está a ver que também tem de ir dar
as boas-vindas à troika no porto de Helsínquia.
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