"A Grécia nunca devia ter entrado no euro", diz
Merkel. Provavelmente, Portugal também não, a Espanha também não, e a Irlanda, e
a Itália, e Chipre, e a Holanda, e blá, blá,blá. Às tantas, o único país que
devia ter entrado era a Alemanha.
Ou é o inverso que é verdade? A Alemanha é que nunca
devia ter entrado no euro? A opinião de muitos analistas económicos é mesmo
essa: quem está a mais no Eurogrupo é a
Alemanha, com a economia desalinhada com o resto da Europa e uma moeda—que
impôs—com valor insustentável para a Grécia, Portugal, Irlanda, blá, blá, blá.
Num artigo recente do "The New York Times", alguém defendia ser a melhor solução para o euro a saída da
Alemanha, mais o seu marco de 200 escudos. Os teutónicos estarão a asfixiar a
economia europeia, obrigada a trabalhar com uma moeda com valor rígido de 200
escudos.
Morra a Merkel. Morra. PIM.
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