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Júpiter, planeta mil vezes maior que a Terra, é constituído por gases, com um oceano de hidrogénio a rodear o núcleo. O clima não é influenciado pelo Sol, como o nosso, mas pelos gases e líquidos que emergem violentamente do seu ventre. Isto, associado ao facto de, com o enorme volume que tem, rodar a grande velocidade — uma rotação completa leva 9 horas, contrastando com as 24 da Terra, muito mais pequena — faz com que as tempestades dominem em permanência a sua superfície: um desassossego! A chamada "Grande Mancha Vermelha", com diâmetro sensivelmente igual ao da Terra, corresponde a uma tempestade localizada e permanente (dura há 3 séculos), cuja cor se deve à presença de alguns materiais, nomeadamente fósforo, e constitui o ex-libris do planeta.
A imagem em cima é recentíssima — ainda "cheira a tinta" — e é mostrada ao mundo pela eficiência "dolicocéfala". A NASA começou a divulgar hoje, dia 13, fotografias feitas pela sonda "Juno" no dia da sua maior aproximação a Júpiter, ontem, dia 12. Mostra a Grande Mancha Vermelha no maior close-up feito até hoje pelo Homo sapiens: aquela cangalhada, que não é bem vermelha mas anda lá perto, é a famosa Mancha, mais conhecida por Great Red Spot. É da cor do Benfica!
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