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O penico que se vê aí em cima, limitado a Norte pelo Irão
e a Sul pela Arábia Saudita, EAU, Bahrain,
Omã, Qatar e Kwait, não tem nome. Ou melhor, tem, mas tem dias; isto é, varia conforme o ponto de vista e depende de com quem se fala. Se tivermos o azar de
falar com o senhor Mahmoud Ahmadinejad - salvos sejamos! – chama-se o penico Golfo
Pérsico. Se falarmos com Sua Majestade Abdallah bin Abdul Aziz Al-Saud, toma o
penico o nome de Golfo Arábico. Se consultarmos o Google, como se vê na
autópsia superior, não tem nome.
A matéria é grave. O Irão já avisou a Google que, se não
põe lá o nome, sofrerá "serious damages". Se a Google não emenda urgentemente
os mapas, vai parar aos tribunais, afirmou Ramin Mehmanparast, Ministro dos
Negócios Estrangeiros da Pérsia, nome que já não serve para o País, mas que,
pelo lido, é óptimo para o penico, perdão, para o golfo.
Aliás, já em 2010 as companhias de aviação que tinham nos
monitores de voo o nome de Golfo Arábico foram ameaçadas de ver o espaço aéreo
iraniano fechar-se. E, no mesmo ano, a Pérsia, ou Irão, ou o que seja, lançou
uma ofensiva na Internet contra motores de busca em que a ridícula mensagem aí
ao lado aparecia às pessoas que procuravam o Golfo Arábico – levavam uma ensaboadela
para tomarem emenda. É assim mesmo que se faz, pois claro. De gargalhada! O problema é que
estas anedotas estão quase a ter a bomba atómica. De caras!
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