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Imagem da nebulosa planetária NGC 7026 [Borboleta],
localizada logo atrás da ponta da cauda do cisne da constelação com esse nome
(ver figura em baixo), feita pelo Telescópio Espacial Hubble.
As nebulosas planetárias não têm nada a ver com planetas,
apesar do nome, já antigo e desactualizado. Formam-se quando uma estrela chega
ao fim da vida, por esgotamento do combustível - o hidrogénio. O núcleo da
estrela arrefece rapidamente e colapsa, enquanto as camadas exteriores são
enviadas de forma explosiva para o espaço em volta. Os gases desse material,
excitados pelo calor, emitem radiação por fluorescência, como as nossas
lâmpadas de iluminação. A cor da luz depende do gás e, por isso, há muitas
cores, como se vê na fotografia. É um fenómeno efémero e pode ser uma supernova,
se a estrela tiver dimensão suficiente.
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