sábado, 6 de outubro de 2012

O INFERNO

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Imagem obtida combinando dados do Telescópio Espacial Spitzer e do "Explorador da Evolução da Galáxia", em Passadena, ambos da NASA. É a nebulosa da Helix, a 650 anos/luz da Terra, na Constelação do Aquário, e resulta da morte da estrela. Quando esta se fina, as camadas de poeira periférica são  expelidas de forma paroxística para o espaço, emitindo radiação proveniente do núcleo da estrela, onde ocorrem as reacções de fusão nuclear. Chama-se a isto, erroneamente, nebulosa planetária porque, quando foram baptizadas, se julgava corresponderam a planetas gasosos gigantes.
Para trás fica o núcleo da estrela, chamada "anã branca", muito pequena relativamente, mas com quase toda a massa primitiva da estrela—uma colher de chá desse material pesa tanto como vários elefantes! No caso vertente, é um dos pontos brancos no centro da nebulosa, mas a NASA não diz qual é—provavelmente também não sabe.
Os planetas que orbitariam a estrela terão sido "grelhados"—os mais próximos—ou postos dali para fora—os mais afastados.
Dentro de 5 mil milhões de anos, é o que vai acontecer ao Sol porque o hidrogénio e o hélio vão-se esgotar, o que me preocupa bastante pois não estou certo que Vítor Gaspar já tenha acertado as contas e esteja a pagar os subsídios aos pensionistas. A Terra está na área de vir a ser "grelhada", para informação de quem quiser tomar medidas preventivas.
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