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Imagem obtida combinando dados do Telescópio Espacial Spitzer
e do "Explorador da Evolução da Galáxia", em Passadena, ambos da NASA.
É a nebulosa da Helix, a 650 anos/luz da Terra, na Constelação do Aquário, e
resulta da morte da estrela. Quando esta se fina, as camadas de poeira
periférica são expelidas de forma paroxística para o espaço, emitindo radiação
proveniente do núcleo da estrela, onde ocorrem as reacções de fusão nuclear.
Chama-se a isto, erroneamente, nebulosa planetária porque, quando foram baptizadas,
se julgava corresponderam a planetas gasosos gigantes.
Para trás fica o núcleo da estrela, chamada "anã
branca", muito pequena relativamente, mas com quase toda a massa primitiva
da estrela—uma colher de chá desse material pesa tanto como vários elefantes!
No caso vertente, é um dos pontos brancos no centro da nebulosa, mas a NASA não
diz qual é—provavelmente também não sabe.
Os planetas que orbitariam a estrela terão sido "grelhados"—os
mais próximos—ou postos dali para fora—os mais afastados.
Dentro de 5 mil milhões de anos, é o que vai acontecer ao
Sol porque o hidrogénio e o hélio vão-se esgotar, o que me preocupa bastante
pois não estou certo que Vítor Gaspar já tenha acertado as contas e esteja a
pagar os subsídios aos pensionistas. A Terra está na área de vir a ser "grelhada",
para informação de quem quiser tomar medidas preventivas.
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