António Costa declarou ontem no Porto que o rigor será a marca da governação do PS e procurou combater a ideia de que um Governo socialista poderá fazer regressar o país à conjuntura de dificuldades financeiras de 2010 e 2011. Costa não podia ser mais claro ao assumir as borradas do Zezito, de quem foi acólito. Agora, jura que não haverá mais borradas, para nossa tranquilidade. Aliás, apressou-se a acrescentar, num arroto oratório com brilho, que palavra dada pelos socialistas será palavra honrada, quiçá mais honrada que a 44ª palavra.
Os socialistas têm credibilidade bastante para ficarmos tranquilos e dormirmos descansados. É verdade! O próprio partido está entalado numa dívida à banca da ordem dos 11 milhões de euros, mas vai tudo ser tratado com rigor espartano e já pediram mais um empréstimo para financiar a campanha eleitoral.
Quanto mais aquece o PS, mas o erário arrefece.
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